quinta-feira, 19 de setembro de 2013

CULTIENTREVISTA Willis and Illest: reagge "jamaicano" com estilo nas Bahamas


Willis e Mandisa: vozes que se afinam desde o começo da banda

    A banda mais popular de Nassau (Bahamas) não tem nada a ver com o folclore caribenho Junkanoo. Um mix de soul, jazz e funk ao som original do reggae de influência jamaicana é o que apresenta Willis and Illest em suas letras baseadas em amor, união e liberdade do espírito. Em uma indústria de consumo onde o reggae muitas vezes é discriminado a banda bahamense emerge com força, mostrando que vale muito a pena fazer música de coração e que o poder de seu estilo musical tem tudo para prosperar aos quatro cantos do mundo.

    Iniciada em 2008, a banda começou quando o vocalista Willis, que anteriormente já gostava de compor e tocar para si, juntou uns amigos para fazer música. Do encontro até hoje, estão ele e a vocalista Mandisa, que completa o estilo da banda com seu vozeirão, além de outros músicos, alguns estudiosos da música, uns adeptos a estilos diferentes.  Saxofone, órgão, violão espanhol e teclado, entre outros instrumentos, dão a Willlis and Illnest um tom eclético, resultando num reggae harmônico e diferente de se ouvir. E assim o grupo parece encantar quem gosta e até quem não é “muito fã” de reagge.

    Mesmo lotando as casas onde toca, o vocalista e empresário da banda Willis mudou de assunto várias vezes e, com sorriso modesto, resistiu a considerar que Willis and Illest seja a banda do momento em Nassau. Em entrevista exclusiva ao Mixculti, o cantor revelou suas inspirações - Bob Marley e o movimento rastafari – e ressaltou que, apesar da influência da Jamaica, o aspecto mais bahamense da banda seja o conteúdo de suas letras. “A nossa real mensagem  é o amor, a história e a verdade. Nossa música traz motivação pra voltarmos a ser um povo unido”, lembrou.

    A banda, cujo primeiro e único album inclui o sucesso “Hey” -  já está trabalhando em seu segundo disco, que deve ser lançado em “singles” (como músicas individuais a serem compradas na  mídia) e vai abordar temas mais patrióticos e sociais. Fora as dificuldades da indústria musical,  o  único problema no momento “é não ser reconhecido como um reggae bahamense”, conta Wiilis. “Sabemos dos problemas que fazem parte (da indústria) do consumo, mas não vamos desistir de continuar fazendo música de coração e não para vender”.

    Enquanto vai se aproximando do objetivo de viajar o mundo, a banda que já fez alguns shows em solo americano e almeja a Europa no proximo verão vai comemorando suas conquistas. Uma delas – e mais recente – a publicação na MTV de seu clipe “Lion in the Jungle” (ver clipe abaixo), filmado na famosa Bay Street de Nassau. E o trabalho apenas comecou, afima com veemência Willis. “Melhorar a performance, conhecer outros artistas e explorar a criatividade, isso sempre queremos realizar”, lembrou o vocalista, que por sinal adoraria um dia se apresentar no Brasil.

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Conheça os clipes da banda:

Lion in the jungle:
http://www.youtube.com/watch?v=N_53IZL9fhc

Hey:
http://www.youtube.com/watch?v=BJol-C9td9g

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