Nas Bahamas faz total sentido que os piratas do Caribe sejam tão
famosos. Enquanto no Brasil os vendedores de DVDs e CDs piratas andam olhando
para os lados, com medo de chegar a Polícia e tomar toda a sua fonte de renda,
aqui em Nassau as tais mídias piratas são encontradas à venda nas
locadoras. Com a maior naturalidade e
direito a recibo e tudo. Logo ao lado dos Estados Unidos – principais autores
das produções a que estamos acostumados a “consumir” e, por isso, grandes
interessados no alerta e combate ao crime da pirataria – a maior locadora de Nassau
faz muita grana com o negócio, e não perde tempo com as atualidades do cinema.
Logo que um filme é lancado, o “bootleg” – “perna de bota”, como é chamado em
inglês – já é capaz de ser encontrado nas prateleiras por US$6. Eu, como muitos
outros brasileiros residentes da ilha, fiz papel de boba da corte quando na
primeira vez ao buscar entretenimento na loja, fiz várias perguntas idiotas
como “quando entregar”, “se pegar três, leva um de graça” ou ter insistido em
fornecer meus dados pessoais ou endereço quando o funcionário não parecia estar
nem um pouco interessado. Um deles até chegou a me responder, em sua calma
usual, que eu podia ficar com o filme o tempo que eu quisesse. Achei estranho,
daí o mesmo completou “se quiser devolver, pode, mas não precisa”. Depois que “comprei”
o filme que jurei estar alugando, saquei o lance do bootleg. Engraçado, não?! Pirata
descolado assim, só no Caribe mesmo! :)
Adoreiiii!!!! Imaginei a cena, Dani!!! Bjs, Patty.
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