Antigamente as tempestades com mais de 74
milhas ou 119 km por hora, classificadas como furacão, eram batizadas com o
nome do santo do dia em que ocorreram. Se dois furacões se formassem na mesma
data, a mais recente tempestade tinha um sufixo incluso em seu nome. Mais tarde as posições de latitude e
longitude foram utilizadas no processo de nomeação, mas este método era confuso
durante a comunicação de rádio e propenso ao erro. Por isso os EUA o vetou em
1951 a favor de um sistema de nomeação com base no alfabeto fonético desenvolvido
pelos militares, o que também não deu certo por ser complicado.
Os meteorologistas começaram a usar nomes
atribuídos pelo Centro Nacional de Furacões. Inicialmente todos os nomes eram
femininos e em 1979 foram introduzidos nomes masculinos. Hoje os nomes dos
furacões são determinados pela Organização Meteorológica Mundial, com sede em
Genebra, responsável por atualizar as listas das seis regiões do mundo.
Mantidas em constante rotação, as listas são repetidas a cada seis anos.
Porém no caso de um furacão ser
especialmente custoso ou devastador, seu nome é retirado da lista seja por
respeito aos mortos ou para facilitar seu uso em referências históricas, processos
legais ou reclamações de seguros. Dessa forma por exemplo certos nomes de furacões
“entram para a história” e saem da lista, sendo substituídos por outra
nomenclatura, como foi o caso em 2004 do nome Gaston que substituiu o masculino
Georges, que em 1998 deixou mais de 300 mortos na República Dominicana e Haiti.